você conhece a palavra da supervulgar?
a gente é tudo meio trouxinha, né? o boy fala umas três palavrinhas mais fofas na nossa orelha e lá estão as loucas imaginando o vestido de noiva. um bando de ovelhas maria vai com as outras carentes…
sabe que de uns tempos pra cá (acho que desde o ano passado) eu me pego me perguntando: “o que a supervulgar faria no meu lugar?” e essa pergunta tem sido fera pra me ajudar na hora de resolver os conflitinhos amorosos “malhação” que eu entro.
antes de tudo - eu sei, não faça drama, cara leitora doida - eu preciso te introduzir quem é essa doida de supervulgar que no próprio subnick se autodeprecia. ana d´utra vaz é uma amiga doidinha que você vai ter, vista por muitos como contraditória, mas ela te ajuda a elucidar sua cabeça e trazer reflexões profundas e positivas sobre os relacionamentos medievais-modernos que vivemos com os caras. ela debocha de homem na cara dura. ela tem podcasts, entrevistas e vários conteúdos viralizados no tiktok.
pra quem acha que ela é só uma doente narcisista que tem prazer em falar mal de homem ou a tóxica da relação, ana já chafurdou na lama quando o assunto era se humilhar nos relacionamentos, comer o pão que o didi amassou ou muitas vezes nem isso, comer as migalhas mesmo! eu acho bonita a forma como ela conta que estava sofrendo e se pegou no pulo desse sofrimento (algo muito parecido com o que já vivi) e de lá pra cá, virou uma pessoa com o olhar muito bem apurado na hora de se relacionar. e ela vive muito bem sozinha também, obrigada. o seu foco principal é exaltar as mulheres, mostrar o poder que existe dentro de nós e que no fundo, não vale nada ficar sofrendo por conta de homem ou viver um relacionamento com alguém que não te respeite. ela tem conteúdos inclusive explicando que homens não amam as mulheres, eles amam outros homens e a ideia do poder que você simboliza pra ele, como um objeto que ele vai apresentar pra um outro boy.
eu fico aqui às vezes falando mal de homem ou sendo doidona feminista demais, justamente por que a gente precisa resgatar essa força interior nossa, e lembrar que ninguém vale a dor de se perder de quem você é. ninguém é tão importante assim pra te fazer sofrer por algo ilusório.
e isso nos faz questionar-se através de perguntas básicas: por que eu tô sofrendo pelo fulaninho?
eu era feliz antes dele, por que não consigo ser feliz agora?
e a melhor reflexão que se pode chegar: existem milhares de pedros ou marcelos por aí…
ou melhor ainda, existe a solitude, existe amigas e parceiras que vão te abraçar e você vai sacar que as nossas histórias se atravessam… esses dias, eu tava numa mesa de bar com mais duas amigas, e na hora que o assunto boy escroto chegou na mesa, as três ficaram em silêncio, e nós sabemos muito bem o que é sofrer por alguém que não valha a pena.
e no fundo isso é bom, porque vai apurando o seu olhar, vai fortalecendo seu sistema imunológico, o seu amor próprio (é um clichê mas é real), vai fortalecendo a sua relação consigo mesma e abrindo possibilidades para que a gente encontre a leveza de viver amores tranquilos e possíveis, mas pra isso você precisa saber aquilo que você não quer.
fortaleça seu músculo afetivo, abra as portas para a supervulgar que existe dentro de nós!